segunda-feira, 13 de abril de 2009
A fama dos homens e o sucesso de Deus (Parte 3)
A fama da religião é algo muito sutil e tentadora: são títulos, honras, exaltação aos grandes pregadores, às grandes denominações e ao amor às riquezas desta vida. Mas o sucesso de Deus, como mencionamos antes, é o caminho da cruz, e é sobre esse caminho que gostaria de me concentrar, já que aqui falamos não a carnais e sim a espirituais.
A questão de tomar a cruz e carregá-la tem sido muito mal interpretada. Influenciados pelo catolicismo, hinduísmo e budismo, assumimos o conceito de que nossos sofrimentos devem ser considerados. Contudo, não é da vontade de Deus que nos conformemos com os sofrimentos causados pelo diabo: a miséria, a pobreza e as enfermidades. A cruz é simplesmente a vontade de Deus; isso não significa ausência de sofrimento, contudo, ela deve ser entendida como um instrumento para trabalhar o nosso ego e a nossa carne.
O princípio da cruz
Sem dúvida, a cruz implica sofrimento. A de Jesus, diferente da dos criminosos, foi voluntária e preferencial. Jesus não nos diz “negue-se a si mesmo e seja crucificado”, mas Ele nos instrui a tomá-la.
Se você diz ser crucificado pela sua esposa, não está tomando a cruz, e sim sendo executado como um criminoso. Hoje há muitos “cristãos criminosos” sendo executados, mas há poucos carregadores de cruz. Você é um criminoso ou um carregador de cruz? Devemos aprender a dizer: Não sou crucificado pelos outros; antes, tomo a cruz e a carrego.
Na próxima parte, falarei especificamente do caminho da cruz.
Continua...
Naor Pedroza
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